Decidimos encarar o frenesi de estreia, marido e eu, fomos hoje ao COCO BAMBU BH. Conheço algumas unidades da rede e gosto da variedade do cardápio, fartura dos pratos, relação custo/benefício e estrutura organizada das casas. Pedimos um bom vinho Torrontés e uma entrada de camarão. Folheávamos o extenso e convidativo cardápio tentando chegar a um consenso.
Eis que chega o nosso jantar. What? ?. Nós pedimos uma entrada, ainda nem sabemos o que vamos escolher!
O garçom discorda. Inicia-se uma pequena discussão, até que ele lança:
– Então, aí eu vou ter que pagar pelo prato… um prejuízo de R$152,00 pra mim se vocês não ficarem com o pedido.
Nesse momento só existia o constrangimento. Resolvemos ficar com o pedido que era uma versão “prato principal” do que pedimos de entrada (ambos com mesmo nome no cardápio sabe-se-lá porque, diferentes códigos e algumas diferenças no preparo).
Um jantar virou apenas uma refeição. Sei que tínhamos escolha. Poderíamos dizer que não era nosso problema, chamar o gerente, dizer simplesmente que nada tínhamos a ver com o erro alheio. Mas a partir do momento que o garçom explicou a “política da casa” nesse tipo de situação foi impossível se manter indiferente. Não se resume à pena do funcionário; ao tomar ciência dessa informação, o mal estar se instalou e nada salvaria.
O jantar durou meia hora. Saímos com o vinho pela metade, um garçom agradecido e aliviado e também uma experiência bastante indigesta.
