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Grano

Um brunch preso no corpo de café da manhã

Posted on novembro 26, 2019maio 11, 2020

Geralmente a gente encontra dois tipos de brunch: a la carte e o buffet. Na segunda categoria eu realmente perco toda a compostura e assumo a forma de criança em piscina de bolinha. Li aqui uma postagem sobre o brunch do Mercado Grano em discussões que giraram em torno do brunch que vale mais que barras de ouro. Fui lá conferi cheia de expectativa porque é uma casa que gosto muito e frequento bastante. Sabia que o valor era de R$65,00 por pessoa e fiz a comparação com valores de café da manhã de hotéis bacanas, daí achei que valeria o investimento se não tivesse ficado só nisso mesmo: um café da manhã gostosinho e ponto. A seguir, um joguinho dos sete erros:

1) O horário: de 9h ao meio dia. Pra mim isso é horário de café da manhã de um genuíno domingo preguiçoso como os meus costumam ser.

2) Para preparo na hora você tem opção de ovos mexidos com bacon…tá, o óbvio também é bom. E tapioca. Oba! Pergunto inocente quais opção de recheio e a resposta vem seca como o quitute: com ou sem queijo.

3) Não tem suco de laranja. Isso pra mim é inédito e quase uma heresia. Três opções de sucos: abacaxi, melancia e detox; sabe-se lá o que isso quer dizer. Resolvi desdenhar da frustração e pedir uma Mimosa. Não tinha. Assim como nenhum outro tipo de drink. As bebidas se resumiam as esses sucos, chá e um chafé. Nem sequer um expresso pra dar um start.

4) O pão de queijo. Putzgrila que negócio ruim! Não parecia ter sido feito por eles que têm uma padaria primorosa com produtos de muita qualidade. Era algum primo pobre e feio do Maricota, que quem não conhece deixa por isso mesmo, que estava ali só pra “fazer volume”, igual que nem entradinhas de churrascaria.

5) Boa parte da mesa era composta por doces. Acho coisa de gringo comer torta de maçã no café da manhã, respeito quem curte, mas definitivamente essa não é a minha pegada. Tinha uma quiche bem feita e outras paradinhas com ovos e cogumelos. Nada que encantasse, entretanto.

6) Frutas “mal-acabadas” e, “das mais comuns” como dizia um conhecido. Eu definitivamente não saio de casa pra comer mamão. Cereal acanhado, yogurtezinho basicão. No nuts, frutas secas e afins.

7) Fora o pack ovos-mexidos/tapioca nenhunzinho prato quente. Seja um caldinho conforto ou até mesmo aquela linguicinha lampeira. Aliás a charcutaria, que se não me engano é produção própria, pareciam fatias contadas, com duas variedades tão desmaiadinhas como ficou meu animo depois disso. Um salmãozinho perdido por lá, sem nenhum creme azedo pra fazer companhia.

Olhei pro filho e marido e assim resumi a experiência: então fica assim. Saí de lá presa no corpo de uma galinha d’angola: tá fraco, tá fraco, tá fraco, tá fraaaaco….

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